Encontrar um lugar onde há harmonia entre um número grande de pessoas é difícil. Imagina na escola, onde você sempre encontra richas e geralmente uma separação em determinados grupinhos. Eles sempre existem. O grupinho das patys e dos playboys... o dos emos, o dos nerds, da galera do fundão. E se passavam anos, e essas pessoas nem ao menos conversavam, não experimentavam descobrir o que elas poderiam ter em comum, apesar das diferenças de estilos, de escolhas...
Eu posso dizer que vivi uma exceção.
No meu último ano na escola eu convivi com um grupo de pessoas único e maravilhoso. Não tem como descrevê-lo. Uma turma constituída por pessoas tão diferentes e ao mesmo tempo tão parecidas. De engenheiros à músicos, de jornalistas à psicólogos... minha turma tinha de tudo. Flamenguistas, vascaínos, tricolores... e até alguns (poucos) botafoguenses. Pessoas com muito dinheiro, outras com não tanto... uns que estudavam muito e outros que só queriam conversar.
E posso dizer que mesmo com tantas diferenças nós conseguimos encontrar nossa sintonia.
O instante certo, na medida certa. O nosso ponto G. E juntos vivemos momentos que eu não esquecerei... não poderia, pois me marcaram de tal forma que é impossível viver outros novos sem lembrar dos antigos, fazer novos amigos sem lembrar dos antigos, assistir novas aulas sem lembrar das que assisti com eles.
Eles são especiais, e me fizeram sentir especial por fazer parte de uma turma especial. A gente tem um quê de sinceridade, amor, gratidão, amizade, companheirismo, fraternidade, compreensão que eu sei que não vou encontrar em muitos lugares... eles são pessoas que quero levar comigo, junto comigo para caminharem comigo e compartilhar os novos bons e maus momentos que estão por vir. E como eu já disse, o mundo está nos esperando.
E é nessas horas que bate a saudade...
E que saudade!
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